Por Jon Paredes
Gomos
delgados, suor escorrendo,
Bíceps
contraem e relaxam.
Tórax cheio
a me instigar.
Abaixo, o
abdome que desce atrevido em uma louca
jornada aonde quero chegar.
Que me perdoem as
fêmeas, mas gostoso é o macho!
Do magro ao
bombado, do urso ao pelado.
Ainda que
músculos poucos, mas
graciosamente formando.
O corpo nu que fascina – arquitetura da sagácia divina.
Seus olhos
caninos, seus lábios
molhados, seu pênis
ereto, seu peito
salgado...
Ah, eu pouso na lua quando as
costas me agarra e diz que me quer.
Me quer nu,
desarmado,
gemendo ou calado,
passivo,
amarrado,
chorando seu nome e pedindo com fé
que adentre
meu mundo cujo dono,
iracundo,
olhando no
espelho, tu sabe quem é.
Deixa um
pouco de si, toma tudo de
mim.
Me acorda com
beijo, me olha
sorrido, me faz
cafuné.
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